Alerta quanto aos perigos de abusos sexuais contra crianças na pandemia

  

O ano de 2020 trouxe para a humanidade o desafio de proteger-se do terrível novo corona vírus, perigo de contaminação que se estende a 2021. Uma vez que o Governo ainda não disponibilizou a vacina contra a covid-19. Nesse interim, houve a necessidade de mudanças radicais na vida de todos.

 O isolamento social foi necessário, logo nossas crianças também tiveram que ficar nesse isolamento. Tais situações podem transformar-se em uma ameaça para esses pequenos, porque ao ficarem em suas casas, longe de seus convívios rotineiros como escolas, praças, igrejas e outros. Tornando-se como "presas" fáceis para abusadores.

Cabe ressaltar que há casos de crianças têm acesso ilimitado via internet, facilitando a ação de aliciadores que agem remotamente. Pois pesquisas mostram que no Brasil, são contabilizadas 24 mil denúncias anualmente de violências sexuais contra crianças e adolescentes no Disque 100, isso sem contar os casos que não são denunciados.

Trazemos esse texto para pais, professores do Ministério Infantil, educadores, profissionais do sistema de garantias de direitos de crianças e adolescentes e sociedade, possam ficar atentos quanto aos cuidados com as crianças.

Denuncie, pois você estará ajudando aquela criança abusada e que não teve proteção.

A invisibilidade das crianças com deficiências nas igrejas!

            Historicamente as crianças com deficiências é marcada por injustiças e muitos males. Na antiguidade, a sociedade Grega e Espartana prezava pela perfeição do corpo, pois as crianças que nasciam com alguma deficiência, eram exterminadas. Com o decorrer do tempo essa mentalidade vai modificando-se, bem como avançando a atenção e o atendimento à pessoa com deficiência. Entretanto, mesmo com diversos avanços e dispositivos legais que garantem os direitos da pessoa com deficiências, dentre eles: Carta magna de 1988, Estatuto da criança e do Adolescente, Estatuto da Pessoa com deficiência e outros, continuam sofrendo discriminações, preconceitos e a negação de seus direitos.

         Nesse contexto, devemos seguir na contramão dessa exclusão, como educadores  que trabalham no ministério infantil não podemos nos eximir da responsabilidade de “Ensinar a criança no caminho em que deve andar”(Prov.22:6), independentemente de cor, condição social e outros, são crianças que necessitam conhecerem o magnífico Plano de Salvação. Infelizmente, há uma “ INVISIBILIDADE” delas, quando não buscamos metodologias para ensiná-las segundo a palavra de Deus e  não nos importamos com aquelas que estão em nossas igrejas.

Diante de nossas realidades, façamos uma reflexão:

- Onde estão as crianças com deficiências de nossas igrejas?

- Estão sendo visualizadas pelos professores no meio das demais crianças?

ü                    -  Estamos pastoreando esses pequeninos e direcionando um trabalho adaptado, no intuito de alcança-las para Jesus?

ü          - Essas crianças tem sido alvo de preocupações da igreja local, sobretudo dos professores que trabalham com crianças?

Dicas docentes

ü - Ore, pedindo sabedoria para saber lidar com essas crianças;

ü  -O Planejamento é fundamental / Não improvise os estudos e lições;

ü - Propicie aulas atrativas, por meio de figuras, materiais que facilitem a compreensão e aprendizagem dessas crianças;

ü - Torne essa criança visível e participativa desses momentos na casa do Senhor;

Indicações de Recursos

ü  Livro sem Palavras;

ü  Livro bíblico Sensorial;

ü  Caixa decoradas com as figuras da lição e/ou estudo bíblico.

  

A mídia e o incentivo do namoro precoce na infância: Afinal criança namora?

        A contemporaneidade traz no bojo uma série de mudanças, pois a mídia e alguns programas televisivos com seu poder de persuasão têm  incentivado o namoro precoce de crianças e adolescentes, quando induzem a compra de produtos não recomendáveis para essa fase, tais como sapatos, roupas e outros.

        Podemos salientar por exemplo, programações televisivas tais como as novelas que trazem cenas impróprias em horário nobre induzindo o namoro precoce do público infantil. Por isso pais, famílias, educadores, vamos observar para tais situações, sem contar com a facilidade de acessos à internet que disponibiliza acessos ilimitados.

       Educar uma criança não significa que devemos ser permissivos em todas suas vontades, sobretudo por ser esta fase relevante do ser humano. As redes sociais quando utilizadas de forma errôneas, contribuem para a ocorrência de “namoros” de crianças que são aliciadas por pedófilos e outras pessoas mal intencionadas via internet, que aproveitam-se da inocência infantil e de muitos adolescentes. Há casos registrados no Brasil de pais que entregam suas filhas em troca de bens materiais, como se fossem mercadorias para mercenários pedófilos. Infelizmente a condição social e econômica contribui para tais situações.

       Diante disso, convidamos você para sermos vigilantes quanto a essas questões, pois em (I Pedro 5:8) somos recomendados “ Sede sensatos e vigilantes. O Diabo, vosso inimigo, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem devorar”. Então, vamos cuidar de nossas crianças e adolescentes para que não sejam “devorados” por esse leão faminto que tem destruído muitas vidas.

Cuidado com as palavras proferidas a uma criança!

             
              Somos seres humanos e possuímos limitações e sabemos que há momentos em que passamos  por aborrecimentos na vida, muitos pais e professores também passam por essa problemática, contudo devemos atentar em nossas palavras, pois uma infeliz palavra dita na infância pode causar “feridas na alma” que continuarão machucando aquele ser para o resto da vida.

           Na condição de pais e/ou educadores, precisamos sempre buscarmos soluções à luz da palavra de Deus, porque infelizmente existem pais que maldizem seus filhos, condenando-os a uma vida de sofrimentos e fracassos, quando dirigem palavras negativas quando estes ainda são pequeninos, causando-lhes tais “feridas”, quando direcionam palavras como “Sua praga”, “demônio”, “burro”, “imprestável” e outras que causam sofrimento. Cuidado com as palavras proferidas a uma criança! As escrituras ensinam “E, vós, pais, não provoqueis a ira de vossos filhos, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”(Efésios 6:4). Também não permitam que outras pessoas profiram tais palavras para suas crianças.

          No que concerne aos educadores do ministério infantil, também devemos ser sábios e   estarmos revestidos da armadura de Deus, para podermos saber ministrar o ensino bíblico, pois (Ef. 6:11) somos incentivados “Revesti-vos  de toda armadura de Deus, para podermos ficar firmes contra as ciladas do diabo” Compreendemos que cada criança traz histórias de vidas diferentes em virtude do meio em que estão inseridas. Cada uma com realidades diferentes, cabe ao educador saber lidar da melhor maneira, para que também não cause “feridas” no coração de nossos educandos.

             Portanto, vamos ficar atentos com as palavras direcionadas as nossas crianças nos momentos em que houver uma situação indesejada, abençoe sempre essa criança, que necessita ser amada, educada e cuidada.

Professor, inove sua prática!

            O ato de educar instiga o professor a inovar sua prática, logo o interesse da criança de hoje se difere em alguns aspectos daquelas do passado. A tecnologia avança a cada dia, oportunizando o acesso a uma gama de informações e possibilitando o uso de jogos eletrônicos via celulares,  tablets , Nootebook, iphones, dentre outros. Por isso,  educador,  há necessidade de tornarmos nossas aulas mais interessantes e dinâmicas. Não queremos aqui desvalorizar o avanço tecnológico, entretanto, sabemos que quando mal utilizados trazem malefícios para todos.

            Como professores dos ensinamentos bíblicos, devemos orientá-los à luz da palavra de Deus, buscando atrair a atenção dos pequeninos, trazendo novidades. Se tivermos dificuldades devemos pesquisar na internet, em livros que ensinem métodos inovadores. Se precisamos de sabedoria devemos busca-la “ Se alguém de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todas dá livremente” Tiago 1:5.

Ademais use sua criatividade, construa materiais previamente e visuais para sua aula, pois alcançamos 50% de sucesso na aprendizagem, quando apresentamos estudos visualizados.

Uma abençoada aula!

A música como método de louvor ao Senhor Jesus

          Não há quem não aprecie ouvir uma linda canção, dentre os seus diversos ritmos que fazem a diferença entre letras e melodias. Desde a idade tenra faz-se necessário disponibilizar músicas infantis, pois é um meio lúdico de aprender e contribui para o desenvolvimento infantil, mormente como uma adoração.

       A bíblia nos traz exemplos claros, mostrando a relevância da música como meio de louvar ao Senhor Jesus. Maria ao saber que seria a mãe do salvador entoou um hino de engrandecimento ao seu Deus. (Lucas 1:46-56). Davi foi um grande cantor e músico, pois ao tocar a harpa perante o rei Saul que naquele momento estava possuído de um espírito maligno, sendo liberto. (I Samuel 16:23).

       Outro exemplo foi Paulo e Silas que estavam na prisão por amor a Cristo, eles oravam e cantavam louvores a Deus e houve um milagre em que as portas da prisão abriram-se para que fossem libertos. Precisamos ensinar as crianças a importância de louvar a Deus, por meio da música, pois além de ser algo que engradece o nome do Senhor, há um grande benefício para o adorador, como afirmou Jesus “Da boca dos pequeninos ou crianças de peito tiraste o perfeito louvor”(Mateus 21:6)

       Nesse sentido, a música é benéfica, essencial para o momento de reverência e adoração. O livro de (João 4:23) afirma “Os verdadeiros adoradores, adoram o Pai e em verdade”. Isto nos leva a refletir e compreender que os Pais, educadores do ministério infantil e igreja devem ensinarem as crianças a serem verdadeiros adoradores e assim estaremos contribuindo para uma educação cristã série e dentro dos padrões bíblicos.

       

A criança necessita de amor!

A infância é uma fase de grande relevância do ser humano, pois os ensinamentos nesse momento serão cruciais para o resto da vida da criança. Trabalhar com elas não é tarefa fácil, exige cuidados, estudo, dedicação e sobretudo amor, pois I Co. 13:1 alerta, “Ainda que fale a língua dos homens e dos anjos se não tiver amor nada serei”. Nosso Deus nos ensina que o amor é a mola propulsora

de nossas ações. Ele (o próprio Deus) mostrou o maior exemplo de amor ao enviar Jesus para que morresse em favor da humanidade. Isto é, Amar significa doação.Ao trabalhar nesse ministério a pessoa deve sentir alegria em desempenhar seu papel ao lado dos pequeninos, caso contrário estará fadado ao fracasso como professor.